Antonio Manuel

29.08 — 24.11.2017 | Galeria Cassia Bomeny
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Antonio Manuel completa 70 anos de idade, 50 de trajetória e quebra jejum de 13 anos sem expor em uma galeria de arte

Cassia Bomeny Galeria, Ipanema
Abertura: 29 de agosto de 2017, às 18h
Exposição: até 24 de outubro de 2017
Curadoria: Franz Manata
Entrada franca

Antonio Manuel, um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros, inaugura, no próximo dia 29 de agosto, uma exposição individual na Cassia Bomeny Galeria, em Ipanema, com cerca de 15 pinturas inéditas, produzidas em 2016 e 2017. A curadoria é de Franz Manata. O artista, que foi o representante do Brasil na Bienal de Veneza de 2015 e cujas obras integram o acervo de importantes coleções, como MoMA, em Nova York, e Tate Modern, em Londres, não expõe há 13 anos em uma galeria de arte.

Antonio Manuel completa este ano 70 anos de idade e 50 de trajetória e continua ativo, se desfiando. As novas pinturas seguem os traços geométricos, que vem trabalhando há alguns anos, mas há a introdução de texturas em algumas obras, como papel corrugado e tecido, além de recortes em algumas telas, transformando a parede em mais um elemento da pintura. Em algumas obras, ele utiliza também, pela primeira vez, tinta esmalte junto com a tinta acrílica – que sempre usou em suas pinturas –, com a intenção de mesclar o fosco com o brilho.

Conhecido por suas performances inovadoras e instalações interativas, Antonio Manuel sempre teve a pintura presente em sua trajetória. “A pintura surge logo no inicio, na década de 1960, com os guaches sobre papel. Isso foi um passo para a realização de pequenos panos e linhos, onde eu fazia pequenas pinturas. A pintura sobre tela vem mais na década de 1980, com o nascimento dos meus filhos, o que me fez ficar mais em casa e mudar a escala das obras”, conta. Para o artista, não há diferença entre a realização de uma pintura e de uma instalação. “O trabalho intelectual é o mesmo, a essência é a mesma, o que muda é apenas o suporte”, diz.

Antonio Manuel conta que não faz um projeto prévio para as pinturas. “Pinto diretamente na tela, sem uma ideia anterior, pois gosto e acho importante o desafio do dia-a-dia. Se eu fizesse um projeto, a pintura viraria uma mera execução do projeto”, afirma.

O artista sempre dá título aos tabalhos e os nomes surgem ao mesmo tempo em que a obra está sendo criada. “O título vem junto, ele ajuda na realização e no desenvolvimento do trabalho. Ele traz uma mensagem, uma narrativa”, diz.

SOBRE O ARTISTA
Antonio Manuel (Avelãs de Caminha, Portugal, 1947. Vive e trabalha no Rio de Janeiro) é um dos principais nomes ligados ao experimentalismo no Brasil entre o final dos anos 1960 e a década seguinte. O artista instigou o mundo das artes nos anos 1970, representando a liberdade de expressão em suas peças, em plena época da Ditadura Militar. 

Dentre suas principais exposições individuais estão a mostra panorâmica no MAM Rio, em 2014; “I want to act, not represent”, na Americas Society, em Nova York, em 2011; “Fatos”, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, em 2007; a mostra no Pharos Centre of Contemporary Art, em Chipre, em 2005; no Museu da Chácara do Céu, em 2002; na Fundação Serralves, em Portugal, em 2000; no Jeu de Paume, em Paris, em 1999; no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, em 1998; no Centro de Arte Hélio Oiticica, em 1997, entre outras.
Dentre suas principais exposições coletivas estão: “Memories of Underdevelopment”, no Museum of Contemporary Art San Diego, EUA, que será realizada em agosto deste ano; “Calder e a Arte Brasileira, no Itaú Cultural, São Paulo; “Transparência e Reflexo”, no MuBE e “Portugal/ Portugueses”, no Museu Afro Brasil, ambas em São Paulo, em 2016; “Em Polvorosa”, no MAM Rio, em 2016; “É tanta coisa que não cabe aqui”, no Pavilhão Brasileiro da 56ª Bienal de Veneza, na Itália, “International Pop, no Dallas Museum e no Walker Art Center, ambas em 2015; “Possibilities of The Object: Experiments in Modern and Contemporary Brazilian Art, no Fruitmarket Gallery, em Edimburgo, na Escócia, em 2015; “America Latina 1960 – 2013”, na Fundação Cartier, na França, em 2014; “30 × Bienal – Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição”, na Fundação Bienal de São Paulo, em 2013; “Arte de contradicciones. Pop, realismos y política. Brasil – Argentina 1960”, na Fundación PROA, em Buenos Aires, “Play With Me: Interactive Installations”, no Molaa Museum of Latin American Art, na Califórnia, e “Tercera Trienal Poli/Grafica de San Juan”, Trienal Poli/Grafica de San Juan, ambas em 2012; “Performa 11”, em Nova York, e “A Rua”, no MuHKA Museum voor Hedendaagse Kunst Antwerpen, em Auérpia, ambas em 2011; “29° Bienal de São Paulo”, em 2010; “Art Vida: Action by Artists of the Americas, 1960 – 2000”, no Museo Del Barrio, em Nova York, em 2008; “Arte como questão – Anos 70”, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, em 2007; “Espaço Aberto/Espaço Fechado – sites for sculpture in modern Brazil”, no Henry, em Leeds, na Inglaterra e “É HOJE na arte brasileira contemporânea”, no Santander Cultural, em Porto Alegre, ambas em 2007; “5th Mercosul Biennial”, em Porto Alegre, e “L’Art Contemporain Brésilien dans sa diversité”, no Carreau du Temple, em Paris, ambas em 2005; “Beyond Geometry; Experiments in Form. 1940-70’s”, em Los Angeles Museum of Art e Miami Art Museum, e “Inverted Utopias”, Museum of Fine Arts Houston, ambas nos EUA, em 2004; “Caminhos do Contemporâneo 1952-2002”, no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, em 2002; “Brazil: Body and Soul”, no Guggenheim Museum, em Nova York, e “Experiment: art in Brazil 1958-2000”, no Museum of Modern Art, em Oxford, Londres, ambas em 2001; entre outras. 

Produziu cinco filmes de curta-metragem: “By Antonio” (1972); “Loucura & Cultura” (1973), premiado no 3º Festival de Curta-Metragem do Jornal do Brasil, em 1973; “Semi-Ótica” (1975), vencedor do prêmio de melhor filme socioantropológico na 5ª Jornada Brasileira de Curta-Metragem de Salvador, em 1975; “Uma Parada” e “Arte Hoje” (1976). 

Possui obras em importantes coleções públicas, no Brasil e no exterior, como no MoMA, em Nova York, na Tate Modern, em Londres, na Fundação Serralves, em Portugal, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, entre outros.

catálogo da exposição

 
 

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