Damien Hirst

15.12 — 27.02.2016 |
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A Mais Um Galeria de Arte será inaugurada no próximo dia 8 de dezembro para convidados, e no dia seguinte para o público, com a exposição “Damien Hirst”, que reunirá dezoito trabalhos do artista inglês Damien Hirst (1965), um dos nomes icônicos da atualidade. Estarão na mostra trabalhos em papel, em tiragem limitada, das séries dedicadas a medicamentos, que trazem seus famosos pontos coloridos e o armário com pílulas, e ainda as que têm como tema borboletas, tanto em fundo preto, branco, ou formando imagens caleidoscópicas. Estará na exposição também seu cobiçado trabalho “For the Love of God”, em impressão lenticular sobre plástico, que propicia um efeito holográfico. Há serigrafias e gravuras em metal, algumas em água forte (baixo relevo), com aplicações manuais de verniz e poeira de diamantes. As obras são editadas pela prestigiosa Other Criteria, de Londres, parceira no Brasil da Mais Um. A exposição tem consultoria curatorial de Fernando Cocchiarale.

A Mais Um Galeria de Arte terá como característica principal oferecer obras em vários suportes – gravuras, fotografias, vídeos e esculturas – em associação com importantes editoras brasileiras e estrangeiras.

A colecionadora Maria Cassia Bomeny decidiu expandir sua paixão pela arte para um espaço aberto ao público. “Após um ano de desenvolvimento do projeto da galeria, decidi por uma casa preservada e megassimpática na Rua Garcia D’Ávila, Ipanema. Vamos apresentar artistas brasileiros e estrangeiros através de trabalhos múltiplos com uma curadoria criteriosa, visando à qualidade da formação da coleção para nossos clientes”, explica.

IMPORTÂNCIA DA OBRA MÚLTIPLA
Fernando Cocchiarale ressalta que “múltiplo não é réplica”. “Não pode ser reduzido a mera reprodução, já que ao diferir da obra única – graças a possibilidades poéticas fundadas na reprodutibilidade – amplia o campo de invenção e criação do artista para além da produção de ‘originais’. O múltiplo não é simplesmente a edição baseada em uma obra única. Tem suas questões próprias. Faz parte de seu conceito ser multiplicado. É uma modalidade de produção”, explica. “Há que ressalvar escultores que querem trabalhar com diferentes escalas, resultando em múltiplos especiais”. “E permite que pessoas tenham acesso a obras de arte que de outra forma não teriam”. Ele acrescenta: “Se olharmos para a história da arte há várias obras múltiplas que se tornam ícones: “A bandeira ‘Seja marginal seja herói’ (1968), e ”Seja marginal seja herói” e “Mangue Bangue” (1971), Lygia Pape, Nelson Leirner, Anna Bella Geiger, Andy Warhol, Hélio Oiticica e, o próprio Damien Hirst por exemplo”. “O múltiplo cria uma possibilidade para as pessoas que, com critério, vão organizando suas coleções. O colecionismo transforma o conjunto como algo maior do que simplesmente a soma das partes”.

VIDEOARTE NA VITRINE
A vitrine da Mais Um Galeria de Arte terá uma permanente exibição de videoarte, que começará com Antonio Dias, em janeiro, e seguirá com uma programação dedicada a artistas mulheres, com seleção de Fernando Cocchiarale.  Cassia Bomeny destaca que  “esta é uma forma de interagir com quem passa pela rua, e também uma bela maneira de aproximar o público”, comenta

PROGRAMAÇÃO 2016
Dentre as exposições agendadas para o próximo ano, estão a de Antonio Dias, Roberto Magalhães, Richard Serra e Alberto Burri – que é tema de uma grande exposição no Guggenheim de Nova York, aberta em outubro e que segue até 6 de janeiro.

DAMIEN HIRST
Damien Hirst nasceu em Bristol, Inglaterra, em 1965. Ele chamou a atenção do public em 1988 quando concebeu e fez a curadoria de “Freeze”, uma exibição de seu trabalho e de seus contemporâneos no Goldsmiths College, em um armazém desativado em Londres. Desde então se tornou internacionalmente um dos mais reconhecidos e influentes artistas de sua geração.

 
 

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