A imagem do animal é recorrente na obra de Zilio. Apareceu pela primeira vez após a morte do pai, em 1986, por conta de uma história familiar: o pai teve um tamanduá de estimação quando criança. Desde então, a figura se tornou uma espécie de representação de afetividade e nostalgia, num sentido mais subjetivo; e de luto, num sentido mais amplo.
– Geralmente o tamanduá aparece caindo nas obras. Essa é também uma representação à queda da história, das utopias – explica o artista.
A mostra vai até o dia 26 de outubro. A Galeria Cassia Bomeny fica na Rua Garcia D´Ávila, 196, Ipanema. Funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 19h e sábados, de 10h às 15h. Entrada gratuita.