“Meu trabalho é engajado, da maneira mais poética e subjetiva que posso. Panfletário e lúdico. Não defendo um capitalismo humanitário nem socialismo via eleitoral. Acredito que somente uma revolução pode tirar a humanidade desse abismo”, explica o artista.“A exposição é um reencontro de Gustavo Speridião com sua cidade natal, depois de cinco anos de sua última mostra individual no Rio de Janeiro.
A exposição toma emprestado o nome da série que na Galeria Cassia Bomeny vemos em 10 pinturas e alguns objetos inéditos. Iniciada entre 2017 e 2018, O Inventário de Problemas é um estudo quase compulsivo do artista sobre o plano da pintura como arena de debates pictóricos e também políticos. Em toda a sua produção, Speridião não nos deixa esquecer que toda a discussão sobre arte (sua definição, sua história e questões aparentemente estéticas) é também uma discussão política”, explica a curadora.